Analise de conforto da antiga rodoviária

A partir da análise da antiga rodoviária, foram constatados diversos problemas que poderão ser sanados com a elaboração de um projeto arquitetônico que vise tornar o local mais atrativo para a cidade.
Um dos problemas diagnosticados com o levantamento perceptivo e também com os questionários realizados com pessoas que freqüentam o espaço é a falta de higiene, já que a antiga rodoviária não dispõe de lixeiras ou pessoas que limpem o local.
Além disso, o trânsito desordenado causado pela falta de sinalização também é um problema, pois causa tanto a incerteza do motorista quanto a insegurança dos pedestres.
Outro ainda é o fato de idosos apossarem de algumas mesas para jogarem baralho e produzirem muito barulho, o qual incomoda alguns que esperam o ônibus e também trabalhadores das proximidades.
A falta de segurança também é preocupação dos freqüentadores, principalmente à noite, quando o espaço se encontra totalmente vazio por não dispor de atividades atrativas à população. Dessa forma, usuários de drogas, mendigos e marginais se apropriam do lugar e provocam o afastamento de outras pessoas.
Por outro lado, alguns freqüentadores enxergam pontos positivos naquele espaço. Um deles é o ponto de ônibus, já que muitos o utilizam como espera para embarque ou desembarque, afinal a antiga rodoviária é o local mais próximo ao centro de comércio para esse fim.
Outra qualidade é servir como ponto de encontro para amigos, principalmente para os aposentados que vêem no jogo a única fonte de lazer e um motivo a mais para se reunir com os colegas.

Formas de apropriação e percepção do espaço

Flâneur

O termo flâneur se refere àquele que caminha tranqüilamente pelas ruas, observando cada detalhe, sem ser notado, sem se inserir na paisagem. Tipo criado por Charles Baudelaire para definir o homem urbano sofisticado, culto, dotado de sensibilidade poética e de curiosidade insaciável. Para Baudelaire, cabia ao poeta e ao “flâneur” a tarefa de “registrar o surgimento da modernidade nas ruas da metrópole”.
Deriva (Internacional Situacionista)

A deriva é uma técnica do andar sem rumo. Ela se mistura à influência do cenário. Todas as casas são belas. A arquitetura deve se tornar apaixonante. Nós não saberíamos considerar tipos de construção menores. O novo urbanismo é inseparável das transformações econômicas e sociais felizmente inevitáveis. É possível se pensar que as reivindicações revolucionárias de uma época correspondem à idéia que essa época tem da felicidade. A valorização dos lazeres não é uma brincadeira. Nós insistimo s que é preciso se inventar novos jogos”.

Parkour

Parkour (por vezes abreviado como PK) ou l'art du déplacement (em português: arte do deslocamento) é uma atividade cujo princípio é mover-se de um ponto a outro o mais rápida e eficientemente possível, usando principalmente as habilidades do corpo humano. Criado para ajudar a superar obstáculos de qualquer natureza no ambiente circundante — desde galhos e pedras até grades e paredes de concreto — e pode ser praticado em áreas rurais e urbanas. Homens que praticam parkour são reconhecidos como traceur e mulheres como traceuses.

Flash Mobs

Flash Mobs são aglomerações instantâneas de pessoas em um local público para realizar determinada ação inusitada previamente combinada, estas se dispersando tão rapidamente quanto se reuniram. A expressão geralmente se aplica a reuniões organizadas através de e-mails ou meios de comunicação social.

Caderno técnico

Ao realizar a intervenção, recebemos a proposta de realizar o caderno técnico, contendo todas as informações do projeto: desde as primeiras percepções da praça, o making off, processo construtivo, materiais e custos e análise de conforto da intervenção.

8ª Bienal Internacional de Arquitetura

A 8ª Bienal Internacional de Arquitetura acontecerá entre os dias 31 de outubro e 6 de dezembro de 2009 no Pavilhão da Bienal do Parque Ibirapuera, em São Paulo. O tema do evento será "Ecos Urbanos".A bienal terá uma área destinada à Expo Brasil, que terá cerca de 50 trabalhos, sendo 25 de obras e 25 de projetos. Em outra área, a Expo Internacional trará cerca de 50 trabalhos de países que compõem a União Internacional de Arquitetos (UIA). Estes trabalhos irão concorrer a prêmios similares aos das categorias nacionais. Também já está confirmada uma exposição sobre a experiência de 12 cidades ou países que receberam megaeventos.

Visita à Inhotim

No dia 9 de outubro de 2009, nossa turma fez uma visita à Inhotim.

O Instituto Inhotim é um complexo museológico original, constituído por uma seqüência não linear de pavilhões em meio a um parque ambiental. Suas ações incluem, além da arte contemporânea e do meio ambiente, iniciativas nas áreas de pesquisa e de educação. É um lugar de produção de conhecimento, gerado a partir do acervo artístico e botânico.

Criado em 2005, Inhotim é uma entidade privada, sem fins lucrativos e qualificada pelo Governo do Estado de Minas Gerais como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip).

Localizado em Brumadinho, a 60 quilômetros da capital mineira, possui um importante acervo de arte contemporânea e uma extensa coleção botânica. Em Inhotim, o meio ambiente convive em interação com a arte, e são o ponto de partida para o desenvolvimento de ações de caráter socioeducativo nas mais diversas áreas.

O representativo acervo de arte contemporânea de Inhotim vem sendo formado desde meados da década de 1980, e tem como foco obras criadas a partir dos anos 1960. Possui pinturas, esculturas, desenhos, fotografias, vídeos e instalações de artistas brasileiros e internacionais.

O Parque Tropical possui áreas que seguiram conceitos sugeridos pelo paisagista Roberto Burle Marx. A enorme variedade de plantas faz de Inhotim um local onde se encontra uma das maiores coleções botânicas do mundo, com espécies tropicais raras e uma reserva florestal que faz parte do bioma da Mata Atlântica.

Tudo isso fornece de base para o desenvolvimento de pesquisa, inovação científica e educação.

Intervenção na praça

Após meses de trabalho na elaboração do projeto de intervenção, meu grupo realizou-o no mesmo dia dos grupos da rua. O tema principal de nosso projeto foi sinestesia, no qual tivemos a ideia de em cada canteiro da praça despertar um sentimento diferente na pessoas que por eles passavam, foram eles: saudade (remetendo à infância), medo, tranquilidade e alegria. Para isso usamos alguns artifícios como: o cheiro (através do incenso), e cores. O resultado final trouxe algumas surpresas inesperadas, pois o uso de poucos elementos não causaram o efeito tão desejado. Apesar disso, tivemos como lição a experiência, que nos foi muito produtiva. Esperamos aprender com nossos erros para crescermos e sermos cada vez melhores.

Intervenção na rua da Cachaça

No dia 02 de outubro de 2009 o restante da turma preparou a rua da Cachaça para a realização da nossa intervenção, tão esperada por todos. A intervenção aconteceu às 19 horas do mesmo dia e foi realizada com sucesso por todos os grupos, graças à dedicação e o esforço de cada um. Todos estão de parabéns!!! Que nossa turma faça mais trabalhos como esse para mostrar o grande potencial da turma de Arquitetura e Urbanismo!

Exposição no Solar da Baronesa

No dia 29 de setembro de 2009, metade dos grupos da turma de Arquitetura realizaram a intervenção no Solar da Baronesa. O local foi intencionalmente trabalhado para abrigar a exposição dos desenhos de nossa turma juntamente com os desenhos dos alunos de Artes Aplicadas da UFSJ, realizados nas aulas de Desenho de Observação e Expressão do 1º período e monitorados pela professora Zandra. No mesmo dia foi realizado um coquetel comemorativo que contou com a presença dos alunos e professores, o resultado foi suspreendente.

Planta e cortes da praça

Ao final da demarcação do terreno da praça Dr. Salatiel o grupo elaborou a confecção da planta e de seus cortes. Esse trabalho foi de estrema importância, pois ajudou realizar com precisão o projeto de intervenção.

Retorno à praça

No dia 1 de setembro de 2009 retornamos à praça Dr. Salatiel para terminarmosas últimas medidas para a confecção das plantas do projeto. Desta vez usamos além da trena a mangueira para medirmos o nível do terreno. Esta atividade foi muito produtiva, afinal aprendemos muito sobre cartografia e topografia.

Levantamento da Praça

No dia 26/08/09 nós da turma de Arquitetura e Urbanimo da UFSJ fomos até o Centro de São João del Rei, para fazermos o primeiro levantamento do projeto que abrange o Solar da Baronesa, onde averá uma exposição com nossos desenhos feito no 1º período, a Rua da Cachaça e a praça Dr. Salatiel. Como escolha do meu grupo, ficamos com a praça da qual foram feitas inicialmente algumas medidas.

Análise da Rua da Cachaça e do Solar da Baronesa

Rua da Cachaça

Essa rua histórica composta por casarões coloniais está presente no centro da cidade de São João Del Rei e apresenta uma característica peculiar que é a irregularidade, afunilando-se desde o início da rua e se encurvando ao centro.

• Áreas desconfortáveis do local:
  
  O início da rua se apresenta desconfortável devido ao seu estreitamento e aos dois casarões de altura elevada que oferecem ao ambiente pouca ventilação.

O mesmo acontece em um beco situado ao centro da rua, que além de ser estreito possui materiais de construção que impedem a livre circulação no local.

A praça ao fim da rua também é desconfortável por possuir uma grande quantidade de carros estacionados que poluem visualmente o ambiente.

• Áreas confortáveis do local:
  
  No geral, o lado direito da rua é mais confortável, pois o Sol à tarde bate diretamente no lado esquerdo, isso faz com que as pessoas dêem preferência à sombra do lado direito.

Solar da Baronesa

Grande casarão colonial, caracterizado internamente pelas paredes finalizadas por pedras e tijolos aparentes e também por vários arcos. Possui forro de madeira e lustres que enfeitam o local.

• Áreas confortáveis do local:
  
  A parte térrea do Solar é um lugar confortável por ser espaçosa com ótima ventilação e boa luminosidade.